A lua de mel é uma tradição bastante estabelecida para nós. Músicas, filmes e poemas fazem referência a ela. Após o casamento, espera-se que todos os casais passem por uma lua de mel, com o risco de sentir que falta alguma coisa caso não consigam fazê-lo. Mas de onde vem essa tradição?
DOCE AMOR EVANESCENTE
Assim como muitas tradições, não possuímos registros precisos. Uma hipótese muito famosa no século 19 era a de que palavra “lua de mel”, tradução literal de “honeymoon”, derivaria da prática nórdica de beber mel fermentado (conhecido como “mead”) durante um mês após o casamento (medido em um ciclo completo da lua), para aumentar as chances de concepção da mulher. Essa hipótese hoje em dia é rejeitada como fantasiosa.
Teorias mais aceitas vão no sentido de que o nome “lua de mel” faz referência ao fato de que “o primeiro mês do casamento é o mais doce”. Apesar dessa visão positiva, as primeiras referências à “lua de mel” provavelmente vinham de uma ideia não tão positiva: a de que o amor é passageiro como as fases da lua. O lexicógrafo inglês do século 16, Richard Huloe, foi o primeiro a registrar o termo em seu Abcedarium Anglico-Latinum pro Tyrunculis, em 1552.
E POR QUE VIAJAR?
Segundo alguns historiadores, a lua de mel vem da época em que os casamentos eram feitos sob captura. Após sequestrar a mulher, o homem a levava a um local secreto para fugir dos seus parentes. Ele a mantinha cativa até que os parentes desistissem de procurá-la ou até que engravidasse, o que tornaria sua devolução indesejada. Após o abandono dessa prática na Europa, o rapto, antes literal, passou a ser praticado de forma ritualística. Agora, a noiva era “sequestrada” com o consentimento da família. Pois é, a história é pesada e desagradável. Seja como for, o costume de raptar a mulher e levá-la à força existiu (e existe) em diversos povos de todo o mundo.
Mas há versões bem mais palatáveis ao gosto dos nossos tempos – ou qualquer gosto. Segundo alguns, o costume de sair de férias em uma viagem após o casamento vem, na verdade, do século 19, na Grã-Bretanha, em que o casal fazia uma espécie de tour para visitar os parentes e amigos que não puderam comparecer ao casamento. Muitas vezes, o casal era acompanhado de amigos e familiares.
A lua de mel como conhecemos hoje se popularizou durante a Belle Époque, um dos primeiros casos de turismo em massa – portanto, sua disseminação tem motivos também econômicos. E, assim, virou uma tradição que dificilmente será abandonada.
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