Os diamantes encantam e surpreendem. Além de serem um símbolo de luxo e requinte, também simbolizam o amor, a pureza e a fidelidade. Ganhar uma joia de diamante é motivo de enorme alegria e status. E, por sua grande dureza e durabilidade, representam também aquilo que é eterno. Mas será que são realmente eternos?

 

OS DIAMANTES NA HISTÓRIA

As primeiras referências documentais a diamantes são da Índia, e datam de pelo menos 3.000 anos atrás. Alguns séculos mais tarde, textos budistas fazem referência à pedra preciosa: acreditavam que, devido às suas características físicas e seu comportamento diante da luz, era capaz de espantar o mal.

 

O primeiro uso de diamantes em jóias de que se tem notícia foi na coroa de uma rainha húngara no ano de 1047 d.C. Foram quase quatro séculos até que a primeira referência a um anel de diamante aparecesse, o que ocorreu em Paris no início do século 15. E o primeiro anel de diamante usado como anel de noivado foi oferecido a Maria, Duquesa da Borgonha, pelo Maximiliano I do Sacro Império Romano-Germânico.

 

AFINAL, OS DIAMANTES SÃO OU NÃO SÃO ETERNOS?

Apesar de James Bond dizer o contrário, não, os diamantes não são eternos. Mas a resposta é um pouco mais complicada do que isso. Vamos precisar passar rapidamente pela química para esclarecer isso.

Tanto o diamante quanto o grafite são formas cristalinas de carbono puro. A diferença é em como os átomos de carbono estão ligados uns aos outros. No grafite, os átomos estão ligados, cada um, a três outros átomos de carbono em um plano. E os planos são ligados uns aos outros.

 

Sob as condições necessárias, os diamantes se degradam em grafite, que é uma configuração atômica menos energética. Pode-se dizer que o grafite é uma forma mais estável de carbono cristalino que o diamante. Mas essa degradação não acontece sem a energia necessária. Para um diamante se tornar grafite, seus átomos precisam de algum estímulo para superar a barreira de energia cinética que os mantém – isto é, diamantes não viram grafite espontaneamente.

 

E A MINHA JOIA?

Apesar de os diamantes não serem eternos, eles podem durar até muitos milhões de anos. Por isso, em uma escala de tempo humana, é quase como se eles fossem eternos. O seu anel de diamante está a salvo.

 

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